sábado, 30 de abril de 2011
quarta-feira, 27 de abril de 2011
Sobre fins sem começos
No fundo eu sabia que aquilo não ia dar certo, eu sabia ainda que não quisesse saber que aquela situação que nos encontrávamos, aquela que nem mesmo um nome sabíamos dar, teria um fim. E só eu sei como me doía saber, sobre essas coisas que a gente acha que sabe, mas que no fundo a gente não sabe, apenas sente. E eu queria tanto me convencer que estava errado, queria tanto encontrar em seus olhos qualquer vestígio que me fizesse perder aquela certeza, que não era tão certa, mas que era tudo o que eu tinha naquele instante. E eu juro, eu juro que não me rendi assim tão facilmente, eu fui forte e tentei de todas as formas te encaixar em meus sonhos, me adequar aos seus, eu me recusava a querer acreditar no pior. Eu queria apenas acreditar nos momentos de felicidade, que eram tão raros porém tão intensos, eu queria poder acreditar nas promessas ainda não compridas e nos sonhos que cresciam para dentro de mim mesmo contra a minha vontade. É... Eu preferi achar que tudo aquilo era fruto da minha insegurança e do meu medo e que a qualquer momento algo de muito bom aconteceria feito um milagre e eu seria finalmente surpreendido. Mas a surpresa não veio... E não veio o sorriso, e se foi o a esperança, e TUDO, tudo, tudo, tudo que restou em mim foi aquela velha certeza que tão negligentemente eu ignorei. Ahhh como me dói saber que eu sabia e fingia não saber, como me dói crer que eu poderia ter evitado todo esse envolvimento, toda essa dor. Afinal, existe loucura maior do que viver uma vida onde tudo o que você deseja é estar errado? Talvez tenha sim, talvez a minha maior loucura tenha sido acreditar que eu poderia ser feliz mesmo contra todas as evidências. Mas ao menos eu acreditei, eu vivi, eu quebrei a cara, eu sangrei, eu me P-E-R-M-I-T-I. Eu estava consciente dos riscos, eu escolhi, eu não fui apenas conduzido por um momento ou um pseudo sentimento, eu fui trilhando os caminhos mais tortuosos guiado por essa minha convicção de que eu posso e mereço SIM ser feliz. E eu serei, se não com você com outra pessoa, se não com outro alguém, serei feliz sozinho. Sabe... Eu não queria que as coisas fossem assim, você me fez tão bem, me fez sonhar quando tudo o que eu queria era viver. E me dói no intimo imaginar o que poderíamos ser e constatar tudo aquilo que nós não somos. Me dói ver que a nossa história acabou antes mesmo de começar. Mas tudo bem, eu pego a direita hoje, você a esquerda, o caminho é longo e cheio de bifurcações, não me surpreenderia se numa delas a gente se esbarrasse de novo, desta vez, em uma situação mais favorável. Fica bem, até porque não faz sentido chorar o fim de algo que nem começou. Ai você me pergunta com aquela carinha de filhote de cachorro que caiu da mudança: “E o que faz sentido nos terrenos dos sentimentos?”. Bom ... Nesses terrenos eu já não tenho tantas certezas, nunca tive.
“Talvez exista um fim para todo começo, mas hoje sei que não existe um começo para todo fim. Algumas coisas acabam antes mesmo de começarem”.
Luan Emilio Faustino 27/04/2011 12:28h
sexta-feira, 22 de abril de 2011
Lembranças de um sentimento
Eu poderia simplesmente não lembrar
Se eu me lembrasse todo dia de esquecer
Mas nada disso hoje parece importar
Pois amanhã sei que não verei você
Mas haverá ainda assim um amanhã
E nele eu hei de poder sobreviver
Para provar que derrotas não derrubam
Os que na vida optaram por viver
E antes mesmo de uma mão se estender
Eu estarei pronto para levantar
Verei meus olhos não chorarem mais de dor
Quando os teus olhos resolverem me encontrar
E desta vez será bom eu me lembrar
De como um dia você pode me esquecer
E enxergar tudo o que eu já não vejo
Pois já não sinto mais amor ao ver você.
Luan Emilio Faustino 26/09/08 - 10:05hs
Se eu me lembrasse todo dia de esquecer
Mas nada disso hoje parece importar
Pois amanhã sei que não verei você
Mas haverá ainda assim um amanhã
E nele eu hei de poder sobreviver
Para provar que derrotas não derrubam
Os que na vida optaram por viver
E antes mesmo de uma mão se estender
Eu estarei pronto para levantar
Verei meus olhos não chorarem mais de dor
Quando os teus olhos resolverem me encontrar
E desta vez será bom eu me lembrar
De como um dia você pode me esquecer
E enxergar tudo o que eu já não vejo
Pois já não sinto mais amor ao ver você.
Luan Emilio Faustino 26/09/08 - 10:05hs
quinta-feira, 21 de abril de 2011
quarta-feira, 20 de abril de 2011
terça-feira, 19 de abril de 2011
Proibido Estacionar
O pior é quando as pessoas tem o poder de escolha e optam pelo caminho mais fácil... É este medo que elas tem de errar, essa obsessão de trilhar sempre o caminho mais “seguro”, que as impedem que elas possam correr o risco de acertar. Até entendo o medo implícito de cada sonho não vivido, de cada sorriso adiado. O que eu não consigo mesmo, é me adequar a este meio termo que não se sabe ao certo o que é e tão pouco o que será. Posso muito bem conviver com um “não”, mas por favor: não me venha com um “talvez”. Costumo lembrar quando acertam comigo e dificilmente esqueço quando erram, mas as coisas que fogem a isso, essas coisas mornas e sem vida não marcam. Elas passam tão despercebidas, que depois de um tempo até parecem que nem existiram. O meio termo pode até ser confortável, mas em minhas memórias tão congestionadas existe uma aviso em letras garrafais que diz: proibido estacionar, reservado para momentos excepcionais.
“Eu posso até não saber para aonde estou indo, mas sei muito bem aonde eu não quero ficar parado”.
Luan Emilio Faustino 19/04/2011 03:26h
segunda-feira, 18 de abril de 2011
domingo, 17 de abril de 2011
Enquanto você dormia
Luan Emilio Faustino 17/04/2011 06:15h
Virou Notícia!
Em reportagem de ARTUR DE FRANCISCHI HADDAD para o Ageunira o nosso blog foi citado na matéria: "Blogueiros araraquarenses fazem sucesso na internet"
Confira um trecho da matéria:
Poesias e frases soltas
Confira um trecho da matéria:
Poesias e frases soltas
Luan Emílio Faustino, de 22 anos e estudante de jornalismo do Centro Universitário de Araraquara, Uniara, é apaixonado por poesia e escreve seus próprios poemas desde pequeno. “Desde que eu aprendi a juntar as palavras eu já escrevia versinhos e poemas”.
Visando um aumento de visibilidade em seus trabalhos e um alcance maior de público, e até chamar a atenção de editoras que pudessem ter interesse em publicar seus escritos, Luan criou o blog. Aos seis meses de existência contabiliza mais de 37 mil acessos e recebe visitas de pessoas de várias partes do mundo e de todas as idades. O blog publica os poemas de Luan, além de textos e frases soltas escritas por ele.
O que poucas pessoas sabem é que ele faz parte da AEAR (Associação dos Escritores de Araraquara) desde 2007 e colaborou em duas coletâneas que reuniram trabalhos de escritores locais. Os poemas dele abriram o primeiro livro da Associação, lançado em 2009.
O que poucas pessoas sabem é que ele faz parte da AEAR (Associação dos Escritores de Araraquara) desde 2007 e colaborou em duas coletâneas que reuniram trabalhos de escritores locais. Os poemas dele abriram o primeiro livro da Associação, lançado em 2009.
Quem quiser conferir a matéria na integra é só acessar: AGEUNIARA
Quero aproveitar a oportunidade para agradecer a todos que visitam e gentilmente comentam nos posts. O blog não seria tão interessante sem a participação de vocês! Obrigado a todos!!!
Quero aproveitar a oportunidade para agradecer a todos que visitam e gentilmente comentam nos posts. O blog não seria tão interessante sem a participação de vocês! Obrigado a todos!!!
quinta-feira, 14 de abril de 2011
Fronteira Infernal
Cansado de perder...
Depois de tantas brigas que travei contra eu mesmo,
Existe uma parte de mim (e eu não sei qual é)
Que resolveu ceder para que a outra pudesse vencer
Ainda sim, haverá sempre uma derrota em meio à glória,
Pois do que adianta vencer uma guerra,
Da qual você nunca quis fazer parte?
Sem armas, sem planos,
Existe nessa selva de sentimentos
Duas tropas que se confrontam:
Passado e Futuro se unem para instaurar o caos
E o soldado solitário marcha nas minas do presente
Sem saber dos perigos que lhe rondam...
Existe algo de belo na tragédia que o cerca
Algo que o faz seguir em frente na caminhada esperançosa
Que o desafia e o torna mais forte a cada passo.
Do seu destino e sua sina?
Apenas uma certeza solitária é guardada
E não será neste poema que será revelado
O que os olhos não conseguem esconder
Há uma emboscada em cada sonho que se cria
E uma cilada ainda maior para os que não arriscam
E já não há outro caminho a não ser seguir em frente
Então... Espere-me do lado oposto dessa fronteira infernal
Do lado avesso dos dias longos e sem vida
Pois quando a ultima bandeira branca se estender
Eu já estarei longe de mais para poder avistá-la.
“O meu maior erro foi ter subestimado os meus sentimentos”
Depois de tantas brigas que travei contra eu mesmo,
Existe uma parte de mim (e eu não sei qual é)
Que resolveu ceder para que a outra pudesse vencer
Ainda sim, haverá sempre uma derrota em meio à glória,
Pois do que adianta vencer uma guerra,
Da qual você nunca quis fazer parte?
Sem armas, sem planos,
Existe nessa selva de sentimentos
Duas tropas que se confrontam:
Passado e Futuro se unem para instaurar o caos
E o soldado solitário marcha nas minas do presente
Sem saber dos perigos que lhe rondam...
Existe algo de belo na tragédia que o cerca
Algo que o faz seguir em frente na caminhada esperançosa
Que o desafia e o torna mais forte a cada passo.
Do seu destino e sua sina?
Apenas uma certeza solitária é guardada
E não será neste poema que será revelado
O que os olhos não conseguem esconder
Há uma emboscada em cada sonho que se cria
E uma cilada ainda maior para os que não arriscam
E já não há outro caminho a não ser seguir em frente
Então... Espere-me do lado oposto dessa fronteira infernal
Do lado avesso dos dias longos e sem vida
Pois quando a ultima bandeira branca se estender
Eu já estarei longe de mais para poder avistá-la.
“O meu maior erro foi ter subestimado os meus sentimentos”
Luan Emilio Faustino 29/06/09 12:50hs
terça-feira, 12 de abril de 2011
segunda-feira, 11 de abril de 2011
Carpe Diem
Qual é a vantagem de se gostar de alguém, se tu não pode fazer planos com ela? Já passei da fase dos amores platônicos, agora quero viver amores concretos. Desses que tu se sente a vontade em sonhar e não se limita apenas a este hoje, que nunca chega a um amanhã. Me deixa sonhar, me deixa ser careta, me deixa quebrar a cara em outra esquina ou rua sem saída. Pode ficar ai, nesse seu mundinho carpe diem, sem amarras, sem companhia certa, sem nada a perder. Eu vou pegar a rodovia do acaso até chegar ao meu destino. Eu vou me perder no caminho só pra depois me reencontrar. Eu vou fazer de tudo um pouco, mas sabe o que eu não vou fazer? Eu não vou atrasar os sonhos de ninguém por ser alguém incapaz de sonhar. Eu não vou ficar nesse chove não molha, nesse junto separado, nessa indecisão. Pois se compromisso te assusta: “- Buhhhhhh!!!!”. A promíscuidade me assuta muito mais.
Luan Emilio Faustino 10/04/2011 21:43h
domingo, 10 de abril de 2011
sábado, 9 de abril de 2011
Aonde está a poesia?
Tô cansado desse povo que não para de falar das mortes dos alunos no Rio de Janeiro. Não que o ocorrido não seja digno de consternação, mas eu vejo nas pessoas muita hipocrisia, sabe? Elas questionam os porquês, procuram culpados e querem de alguma forma racionalizar o irracional. Ai passam-se duas semanas e ninguém mais fala sobre o assunto. Até que surge uma nova tragédia e as pessoas entram no mesmo ciclo: choque, indignação, aquela sensação de mãos atadas e aceitação. Sim... Porque as pessoas acabam aceitando a situação, elas seguem suas vidas ditadas por um sistema capitalista que visa o individualismo onde a máxima “tempo é dinheiro” impede que elas desprendam um pouco mais do seu tempo para pensar, refletir e agir de acordo com os seus princípios. Acredito piamente que não é da natureza humana essa indiferença que se dá graças a banalização da violência. As pessoas precisam resgatar a capacidade de se indignar com tudo aquilo que as ferem de alguma forma, não só em frente a grandes tragédias como esta que assustam por causa dos números, mas também nas pequenas tragédias do cotidiano que de tão corriqueiras se tornaram banais. Mais do que se indignar, é preciso converter as indignações em atitudes. E é ai que eu quero ver! Eu quero ver essas mesmas pessoas que hoje choram, perderem um tempo do seu dia para fazer algo de bom ao próximo. Eu quero ver elas quebrarem este ciclo de indiferença, que tornou o ser humano refém de sua própria carência. Será que elas fazem isso? Será que elas vão deixar de se preocupar um pouquinho com suas próprias vidas? Difícil hein? Porque se preocupação com o próximo fosse algo rentável ai sim todos os problemas seriam resolvidos, mas infelizmente (ou felizmente) não é. Nem só de versos se faz um poema, nem só de poesia se vive um poeta. É por isso que eu estou aqui, falando sobre essas coisas que eu não consigo ignorar, porque convenhamos: nem só de indignação se faz mudanças. É preciso um pouco mais do que discursos comoventes e palavras bonitas para mudar o mundo, precisamos de bons exemplos, precisamos ser os exemplos. Cada dia esta mais difícil encontrar a poesia neste mundo e nem por isso eu deixo de escrever . E você, não vai fazer nada porque é difícil ou vai dificultar mais ainda porque não é fácil? Pense nisso.
Luan Emilio Faustino 09/04/2011 16:04h
quinta-feira, 7 de abril de 2011
Mesmo sem ter pra quem dizer
Talvez seja o que eu digo, mas quase sempre é o que calo que faz toda a diferença. Eles acham que sabem de mim pelo que exponho, mas são as coisas que escondo que possuem o real poder de me traduzir. Estou em constante entre linhas, mostro apenas o necessário, o essencial eu preservo. Dando sequência a esta omissão consciente que visa preservar o que tenho de mais precioso: os meus sentimentos. Aprecio cada momento de solidão, sem a menor pressa de ser descoberto, pois sei, que cedo ou tarde haverá alguém que conseguirá ver em mim um pouco mais do que palavras, um pouco mais do que eu mostro e um pouco mais do que eu vejo. Haverá um dia em que não precisarei dizer nada para ser entendido, até lá, eu fico aqui, falando para quem quiser me ouvir sobre estas coisas que eu não falo. Em uma espera silênciosa por alguém que consiga entender estes silêncios que tanto falam, estes silêncios que nunca calam, mesmo sem ter pra quem dizer.
Luan Emilio Faustino 01/04/2011 – 23:55
terça-feira, 5 de abril de 2011
Entre sonhos, muros e entulhos
Vê-se altivo e imponente
Erguido pelas mãos erradas
Tão sólido hoje separa
O que fora amor latente
Deixe-me por um instante imaginar
O que seria compartilhar
A sensação de estar do lado
Do qual não ouso mais pisar
Sagrada separação
Que fazes de mim mais são
Não cedas por um segundo
Não caias em tentação!
Pois o mal veste o disfarce
De um anjo de mil faces
Que nos dá com uma mão
E com a outra nos desfazem
Seria um sonho bom
Acordar sem a muralha
Para enxergar o causador
Da adiada batalha
Para sentir a ausência
Do sentimento que falha
Para provar a mim mesmo
Que o amor próprio me basta.
Quantas vezes me fiz culpado
Por somente ter sonhado
Condenado a censura
De meus próprios pensamentos
Rendido e apagado
Pelos próprios sentimentos
Um tolo estatelado
No chão do firmamento.
O muro que nos separa
Clareia noites geladas
Refaz pontes antigas
Dão acesso às escadas
Subindo, sempre subindo!
E acima agora vejo
Do outro lado do muro
A triste visão do entulho
Dos sonhos não renováveis
Daquilo que fora o meu mundo.
Luan Emilio Faustino 18/03/09 – 08:16hs
domingo, 3 de abril de 2011
Frases Soltas
"Sou do tipo que não se contenta com a primeira resposta e dificilmente para na primeira pergunta. A curiosidade é um dom que Deus me deu para duvidar até mesmo da sua própria existência." Luan Emilio Faustino
sábado, 2 de abril de 2011
21:21
Era tarde da noite. Ok, não era tão tarde assim, mas algo naquela noite dava a impressão de ser mais tarde do que realmente era. O silêncio da rua, o sono que ja tomava conta do corpo, eu estava disposta a dormir e me desligar temporariamente do mundo real, quando os meus olhos se fixaram naquele visor do relógio digital. Eu costumava achar cretinice essas pessoas que encontravam significado maior quando os números das horas se igualavam aos dos minutos, e foi exatamente assim que eu me senti naquele momento: uma cretina. Não que eu estivesse sendo dura demais comigo mesma, é que naquele exato instante eu não conseguia me ver de outra forma senão como uma hipócrita, que agora entre outras coisas, se envergonhava dos seus próprios pensamentos. Eu me odiei naquele minuto que tardava a passar, durante todo o tempo em que aqueles números estavam duplicados, eu fiquei a me questionar se alguém, em algum lugar do mundo estaria pensando em mim. Senti-me carente, frágil, ridícula. Olhei para os lados com medo que alguém presenciasse aquela cena, mesmo sabendo que estava sozinha em casa. Ninguém me via, respirei aliviada, mas a sensação de alívio logo deu lugar a dúvida. De repente a ideia de ninguém me ver passou a me atormentar, no fundo eu queria ser notada, desejada, eu queria ser o alguém de alguém. Mas será que alguém pensava mim?! Será? E é incrível, como tantas coisas passaram pela minha mente naquele único minuto. Porque houve um certo momento em que eu parei de pensar se alguém pensava em mim e passei a pensar em um certo alguém. Ah... Quanta besteira pensei, era apenas uma hora como outra qualquer disse eu em voz alta em tom de quem quer se convencer de algo. E as palavras ecoaram pelos corredores de casa e pelos espaços vazios que um dia foram ocupados por sentimentos. Aquele instante que obrigou-me a encarar o fato de que a minha felicidade era ilusória, me fez divagar em uma auto-análise descabida, com direito a dúvidas existenciais e conflitos sentimentais. Quando me dei conta, já eram 21:25h, o tempo havia passado de forma sutil. Aproveitei que estava sozinha e sem maiores dificuldades ignorei a mim mesma e os meus pensamentos. O sono mais vez havia se manifestado, eu precisava realmente dormir, aos meus olhos me parecia mais saudável sonhar dormindo. Foi quando senti meu celular vibrar no bolso, era um SMS. Na hora pensei que fosse a operadora de celular anunciando uma de suas promoções, ou o que é pior: o pouco saldo de meus créditos. Mas eu havia me enganado, o SMS dizia: “Olá linda, espero não ter te acordado, passei aqui só p/ dizer q estava pensando em vc, bjss”. Sim, para a minha absoluta surpresa, naquele exato instante havia alguém pensando em mim.
Luan Emilio Faustino 27/03/2011 – 03:33h
Frases Soltas
"Você pode até me amar pelos motivos errados, mas por favor: se for me odiar, me odeie pelos motivos certos. Estou cansado de ser julgado e mal interpretado. Eu posso muito bem lidar com as críticas, o que me mata é o pré-conceito." Luan Emilio Faustino
sexta-feira, 1 de abril de 2011
Particular

Luan Emilio Faustino 13/03/2011 - 10:40h
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