Ás vezes me pego imaginando quantas e quantas pessoas não deixam de viver uma história, pelo simples fato de não tentarem. Elas ficam nesse "e se eu não for correspondido?", "e se eu sofrer ao fim de tudo?", "e se não for o que eu pensava?". E se... e se... e se... e se... Chega a ser irritante ver como elas conseguem confundir com tanta facilidade a prudência com a falta de coragem. Sim... Porque ainda que elas não assumam, existe um medo por de trás de casa “e se”. Mas elas não querem enxergar isso, elas preferem se apegar a um falso autruísmo que as isolam com aquele argumento gasto e bastante conhecido: “é que eu não quero fazer ninguém sofrer”, elas dizem isso como se quisessem proteger os outros de si mesmas, quando na verdade estão tentando se proteger de uma nova decepção. Eu não sei vocês, mas eu não conseguiria viver com a dúvida de um “e se”. Prefiro um "Não" concreto do que um talvez que dificilmente irá se defirnir em um "Sim" ou um "Não". As pessoas tem tanto medo de chegarem a um ponto final que se submetem a viver uma vida inteira reféns das reticências. Mas... E se não houver um depois? E se toda a sua vida dependesse do agora? E se você for o único obstáculo que te separa da sua própria felicidade? E se.. E se... E se...
"Eu prefiro quebrar a cara com os "nãos" da vida, do que me perder nas reticências dos "e se..." que a gente cria e que nunca chegam a ser um "sim" ou um "não".
Luan Emílio Faustino 15/08/1022 17:10h
"Eu prefiro quebrar a cara com os "nãos" da vida, do que me perder nas reticências dos "e se..." que a gente cria e que nunca chegam a ser um "sim" ou um "não".
Luan Emílio Faustino 15/08/1022 17:10h
E se", uma defesa, um medo, uma insegurança, uma barreira a ser ultrapassada. Admiro ver as pessoas destemidas, corajosas ao ponto de se arriscarem de uma tal maneira que nem elas conseguem compreender tamanha determinação e certeza.Sou um ser muito pensante, sempre me pego nos meus pensamentos e há dias atrás estava refletindo sobre exatamente isso, me questionando, porque estava tendo atitudes de pessoa fraca e sem coragem, fazendo suposições derrotistas, criando empecilhos e sofrendo por antecipação, tudo isso diante de uma situação tão contornável que só precisava de alguns minutos para pensar e poder solucionar entre um "SIM!" ou "NÃO!".Sou a favor da ousadia, daquele "viver" e "viver", sem se preocupar com consequências imediatas ou futuras, mas por um lado sou a favor também da prudência, da preservação. O "E se" transita na linha da incerteza, habita nos corações dos que ainda não se permitiram desafiar-se, as vezes queremos avaliar tanto uma situação, nos preocupando com as pessoas a nossa volta, que até a decisão errada acabamos tomando. A coragem domina o medo e firma sua atitude.O "SIM!" ou "NÃO!" é ter atitude, aquele que não pagar por o preço da certeza das coisas, do eu quero, eu faço, eu vou, perde a decisão, pois, ela está conosco e só depende de cada um de nós, é questão de atitude.
ResponderExcluirMas... E se não houver um depois? E se toda a sua vida dependesse do agora? E se você for o único obstáculo que te separa da sua própria felicidade? E se.. E se... E se...
ResponderExcluira melhor parte! "/
otimo texto, Parabéns...
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluir"E se..." filho nômade da insegurança com o medo, que sempre está a procura de um lar em corações fracos...
ResponderExcluirConfesso que o "E se..." é um dos meus inquilinos mais antigos... Vez ou outra aparece aqui, e sem nem bater na porta sai entrando.
É um grande obstáculo que tenho que superar, não por completo eu acho, já que o medo é um instinto de auto-preservação, porém muito egoísta. Mas como desde sempre aprendi que a diferença entre o veneno e o remédio é questão da dose, o medo em doses digamos que homeopáticas é saúdavel.
Estou engatinhando ainda no processo de transformar o medo em coragem, a insegurança em atitude, muito no começo. O primeiro passo eu já dei... O resto? "E se..."