quarta-feira, 28 de março de 2012
domingo, 25 de março de 2012
Entre o amor e o masoquismo
7 bilhões de pessoas no mundo para quebrar a cara e te decepcionar e você insiste em quebrar a cara de novo, de novo, e de novo, com a mesma pessoa. Saiba que existe uma linha tênue entre amor e masoquismo, o amor pelo próximo só dá frutos quando vem acompanhado do amor próprio.
Luan Emilio Faustino
Luan Emilio Faustino
terça-feira, 20 de março de 2012
domingo, 18 de março de 2012
Sobre as dores que nos fazem sorrir
Engraçado como há dores que nos fazem sorrir, pelo menos foi o que aprendi a fazer delas. A vida é assim mesmo, ela está bem na nossa frente e podemos escolher o caminho da foça ou do sorriso, do quarto com a porta fechada ou do acaso das ruas. Nem sempre é fácil ou assimilável os caminhos, ás vezes nos sentimos sem escolhas, mas na maioria das vezes somos nós mesmos que nos privamos delas. É tanto medo de se perder que a gente nem ousa se encontrar, já repararam? Quem nunca se aventurou a tentar chegar do outro lado do arco-iris só para descobrir que ao fim dele não havia um tesouro, não sabe o que é frustração... É por isso que hoje eu rio dessas coisas que um dia me fizeram chorar, porque eu descobri que eu posso até ter sofrido, mas não foi por falta de felicidade. E não se trata de sorrir quando na verdade se quer chorar, trata-se de não chorar quando na verdade se quer sorrir. E eu quero, eu posso, eu consegui!
Luan Emilio Faustino
terça-feira, 13 de março de 2012
Rabiscos
Nem tudo é tão simples quanto parece e nem tão complicado como fazemos ser. A diferença do simples e do complexo esta na proximidade ou distanciamento do nosso objeto de estudo. A vida talvez esteja mais para um quadro impressionista: de perto borrões indefinidos, de longe a mais linda obra prima. Não é atoa que a arte contemporânea se apresenta com figuras abstratas de difícil assimilação que a maioria não entende ou vê sentido. Elas nem desconfiam, mas queles borrões de formas desencontradas somos nós em uma espécie de período transitório de reflexão silenciosa sobre aquilo que fomos e aquilo que podemos ser. Somos rabiscos tentando tomar forma, cores que desejam se encontrar, somos um quadro na parede do tempo a espera de alguém que nos compreenda e que nos leve pra casa.
Luan Emilio Faustino
segunda-feira, 12 de março de 2012
IN-CONSEQUÊNCIAS
Luan Emilio Faustino
domingo, 11 de março de 2012
Por que você mora ai e eu aqui?
- Por que você mora ai e eu aqui?
- Eu me faço essa pergunta todos dias...
- Ás vezes eu penso que toda essa distância deve ter um propósito
- É... talvez tenha mesmo...
- Talvez o que a gente tenha pra viver seja algo tão especial que a vida nos impôs essas barreiras (...)
- Simmmmmmm! Como se tivéssemos de superar cada uma delas para nos tornar merecedores de viver tal sentimento.
(silêncio constrangedor)
- Então quer dizer que você também sente?
- Sim, eu sinto. Embora o contato seja virtual o sentimento é real.
Luan Emilio Faustino
sábado, 10 de março de 2012
terça-feira, 6 de março de 2012
Quando a guerra chega ao fim
E de tanto insistir em algo que não ia pra frente eu fui cansando, não por falta de paciência ou fé de que as coisas poderiam dar certo, eu fui cansando assim tão lentamente, que chegou um momento em que eu havia me cansado até mesmo de me cansar. Todo aquele desgaste mais parecia uma luta que envolvia duas pessoas, mas que só havia um soldado em campo. Era meio desleal aquela batalha em que o meu maior oponente era o amor próprio que ás vezes se camuflava de orgulho, ou seria o oposto? Enfim... Não foi fácil seguir em frente deixando tanta coisa pra trás, mas passadas as primeiras fronteiras eu pude notar que haviam muito mais motivos para seguir em frente do que voltar para aquele passado que não tinha a menor chance de se tornar um futuro. E depois que a guerra acaba, e as bandeiras brancas já foram tremuladas, as memórias nos alcançam em algum lugar da noite ou da multidão, nos fazendo se sentir heróis e vilões por ainda conseguir seguir em frente e esboçar um sorriso. Ao fim de tudo, ja nem importa quem ganhou ou perdeu a guerra, porque isso não mudará o fato de que a guerra acabou. E que bom que entre mortos e feridos salvaram-se todos, alguns mais feridos que os outros, mas todos com cicatrizes que irão acompanhá-los para lembrar de que a guerra valeu a pena, de que a luta um dia existiu. Sem medalhas, sem honras, sem glórias, apenas lembranças, lembranças e nada mais.
Luan Emilio Faustino
segunda-feira, 5 de março de 2012
Espelho
Fiquei um bom tempo parado na frente do espelho na esperança de me encontrar, mas tudo o que vi foi o reflexo de uma imagem desfigurada pelo tempo. Tentei olhar fixamente naqueles olhos cansados que pareciam querer me dizer algo, mas nenhuma mensagem foi captada. Eu fiquei ali, naquele complexo de Narciso invertido, sem água para me afogar ou matar a sede. Apenas eu e uma imagem que continuava a me encarar como se estivesse me desafiando. Mas o que ela quer de mim? O que ela tem pra me dizer? Eu não sei... Ou finjo não saber... Quem se importa? Talvez seja hora de parar de olhar para fora e começar a olhar pra dentro.
Luan Emilio Faustino
domingo, 4 de março de 2012
quinta-feira, 1 de março de 2012
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