segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Amanhã

O que o amanhã nos reserva
É uma surpresa concreta
Como um poema cifrado
Do qual o autor não revela

O amanhã não espera
Os convidados da festa
Ele não muda seus planos
Nem se baseia nas regras

Ele se faz de distante
Quando de verás nos testa
E se desfaz no instante
Que já não temos reservas

O amanhã nunca tarda
Não distância nem falha
Não justifica seus furtos
Nem se opõem a batalha

Ele parece um devasso
Que muda todo o compasso
Fazendo tolos os sábios
Que abrem mão do passado

O amanhã nos aguarda
Com suas vendas armadas
Com seu mistério intácto
Que faz do hoje morada.

Luan Emilio Faustino

4 comentários:

  1. Um dia o amanhã não chegara para um de nós essa e a unica certeza que temos do amanhã. Amei o poema =D

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  2. uma preocupação que nos assola "o amanhã" como é difícil falar e até memsmo pensar no amanhã...
    Mas que venha o amanhã...

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  3. Por que não fazer do seu amanhã seu hoje?!

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