domingo, 31 de julho de 2011
Olhos de poeta
Não posso reclamar das tragédias de minha vida, foram delas que tirei as melhores lições e inspirações. O que seriam de minhas vitórias se não houvessem as minhas derrotas? E eu não sei até que ponto vai o meu masoquismo em busca de novas inspirações, apenas sinto que devo me arriscar, se der certo surge um sorriso, se não der nasce um poema. Sempre se ganha algo quando se vê o mundo com olhos de poeta. Onde as pessoas veem tristeza, o poeta vê versos. Onde elas enxergam barreiras, ele vê estrofes. E quando elas se privam de ver o que o mundo tem de melhor, o poeta vê a poesia. Sim, ele não apenas a vê como a faz ser vista. Ele devolve as pessoas aquilo que precisava ser visto em palavras, aquilo que estava sempre ali para quem quisesse ver.
"O pior analfabeto é aquele que não sabe ler a poesia da vida"
Luan Emilio Faustino 31/07/2011 - 13:21h
quinta-feira, 28 de julho de 2011
quarta-feira, 27 de julho de 2011
Não é minha culpa que tu não saiba ler olhares
“E não me digas que nunca disse que te amo, não é minha culpa que tu não saiba ler olhares”
Luan Emilio Faustino 27/07/2011 – 19:01h
segunda-feira, 25 de julho de 2011
sábado, 23 de julho de 2011
Auto-engano
As pessoas adoram um auto-engano, elas se apegam ao desapego, por puro medo de se apegar e se acomodam em uma solidão covarde, desprovida de glórias, lutas e lembranças. Elas querem se convencer de que não precisam de ninguém, porque não querem assumir o risco de tentar e não conseguir. Elas assumem a derrota antes mesmo de começarem, em uma tentativa ridícula de ter o controle da situação “Não gente, eu to sozinho porque eu quero mesmo”, AHAM CLAUDIA SENTA LÁ... Será que elas não percebem que o medo de ficar só é pior que a própria solidão? Veja bem, não estou falando aqui que estar sozinho seja algo ruim ou que não existam pessoas que prefiram realmente estar sozinhas, estou falando do auto-engano. De quando as pessoas sabem o que querem e só por considerarem difícil elas desistem, mas o pior não é isso, o pior é quando elas vestem a camisa dos que não querem (mesmo querendo) e passam a condenar os que na vida ousaram se arriscar. Sim... Porque seria muito frustrante pra elas constatar que as outras pessoas podem conseguir aquilo que a falta de determinação e coragem delas não permitiu que se tornasse realidade. Elas ficam assim, reprimindo os outros e a si mesmas, como se quisessem nivelar os demais na altura de suas frustrações. Elas apontam, olham feio, pigarreiam, como se quisessem deixar bem claro a sua insatisfação. Mas a quem elas estão querendo enganar? Talvez o título desse texto possa lhes responder.
“O segredo da felicidade é não ter segredos para si mesmo”
Luan Emilio Faustino 23/07/2011- 12:25h
*Texto dedicado a todas as pessoas invejosas e mal amadas que tem a ousadia de tentar tirar dos outros aquilo que elas nunca terão.
sexta-feira, 22 de julho de 2011
terça-feira, 19 de julho de 2011
Faça o que eu falo...
Ninguém melhor do que você para saber dos seus sentimentos e das suas ausências. As pessoas adoram dar conselhos e dizer o que você tem que fazer (mesmo quando você não pede opinião), o mais engraçado é que a maioria não segue os seus próprios conselhos. Já reparou? Quando vivem situações semelhantes, estas mesmas pessoas se contradizem, pois já não se valem mais da mesma razão de quem assiste a tudo apenas do lado de fora. Viver o sentimento intensamente é uma forma de contradizer (ainda que inconscientemente) a nossa própria razão. E como é bom, discordar de si mesmo de vez em quando.
Luan Emilio Faustino 19/07/2011 - 20:55h
sábado, 16 de julho de 2011
Do que não se pode fugir
E você percebe que tem alguma coisa errada quando o seu único plano se resume a não fazer planos, porque no fundo você sabe que quem não sabe o que procura não vê o que encontra. E que é difícil encontrar algo quando estamos perdidos e não conseguimos ver direito nem a nós mesmos. Então percebemos o quão ridículos somos nessas nossas tentativas de fuga, na qual fazemos papel de guarda e prisioneiros ao mesmo tempo e chegamos a conclusão de que o nosso destino se encontra justamente aonde nós escondemos para tentar evitá-lo.
“Eu nunca fui de acreditar em destino, até que um dia eu cheguei lá”
Luan Emilio Faustino 16/07/2011 19:21h
terça-feira, 12 de julho de 2011
domingo, 10 de julho de 2011
Manual da completa inabilidade
Chega um dia que a gente cansa desses “pra sempre” que duram apenas algumas semanas e desses “eu te amo” que já não dizem nada. Chega uma hora que tudo que a gente quer é poder gostar sem compromisso, sem projeções, sem restrições. Gostar de uma forma que não nos machuque e nem machuque os outros, pois já não temos mais o mesmo coração intacto de antes, estamos feridos, sangrando, com medo. Estamos tentando gostar da maneira mais segura, como se houvesse um limite invisível que ao se aproximar o nosso coração/cérebro (eu nunca sei quem é que fala nessas horas) nos dissesse: “Até aqui você pode gostar sem sofrer, dalí em diante é por sua conta em risco”. Ahhh... Quantas e quantas vezes respeitei essa tal barreira e fiquei parado quando tudo o que eu queria era poder superá-la. Quantas e quantas vezes eu rompi com a mesma barreira pela pessoa errada... Eu não sei, eu realmente não sei porque a gente complica tanto o que deveria ser simples. Às vezes tenho a impressão que eu peguei um desses manuais de como estragar tudo e o li em algum momento de minha vida. Como se o meu subconsciente seguisse categoricamente cada passo, cada ensinamento. A verdade é que eu não sou muito bom em lidar comigo mesmo, eu sou desajeitado e tropeço em meus próprios pensamentos e por vezes piso em sentimentos que eu nem sabia que estavam ali. De qualquer forma, prefiro lidar com essa minha inabilidade do que arriscar ficar aos cuidados da negligência dos outros. Claro que vez ou outra eu terei que abrir mão desse meu exclusivismo e deixar que outras pessoa além de mim me decepcionem. Afinal de contas, de que outra forma eu conseguirei abrir espaço para o novo, senão for arriscando de vez em quando um pouco dos meus sentimentos para os terrenos além de mim? Eu preciso mesmo é esquecer as fórmulas, atear fogo nos manuais, e me permitir renascer das cinzas. Eu preciso romper com as barreiras visíveis e invisíveis que se sobrepõem no meu caminho. Eu preciso de tanta, tanta, tanta coisa... Mas o essencial eu sei que tenho bem aqui comigo, aqui, onde ninguém pode tirar, onde o amor não é banalizado, onde o pra sempre ainda existe. Aqui, onde o sangue corre e pulsa em esperança, onde a perspectiva do amanhã me faz sorrir e as lágrimas do meu passado se evaporam, transformando-se em chuva, a chuva que limpa e toca a minha alma.
Luan Emilio Faustino 10/07/2011 – 15:15h
sábado, 9 de julho de 2011
Em Meu Quarto
Hoje os pássaros não cantaram
Está frio e solitário
Neste quarto de lembranças
Meu inteiro é outro quarto.
Dividido, separado,
Sem a chama que me aquece
Sou a dose homeopática
Que o meu eu não reconhece
Estou fraco, estou cansado.
Estou indo, estou parado.
Estou certo e mais errado
Estou sem você ao meu lado.
E o que tenho ao meu lado?
O vazio imensurável?
Pode ser que tudo mude...
Pode ser que seja tarde...
Luan Emilio Faustino 02/06/07 13:09hs
domingo, 3 de julho de 2011
sexta-feira, 1 de julho de 2011
Quando eu não tiver mais nada para dizer
É essa minha carência seletiva que me afasta de tudo e todos. Pudera eu ser apenas carente, carente e nada mais. Sem preferências, escolhas ou distinções. Simplesmente gostar de quem gosta de mim. Mas o que eu posso fazer se o meu coração é burro, se ele não bate, só apanha? Me diga, o que devo fazer se ele esta cansado e com preguiça de sentir? Eu procurei respostas, eu procurei pessoas e tudo o que eu encontrei nesse labirinto sem saída me fez sentir ainda mais perdido. Hoje eu já não procuro um alguém, busco apenas um sentimento. Singelo, puro, verdadeiro. Desses que a gente não consegue esconder, nem controlar, nem desmentir. Eu quero um sentimento que fale por mim quando eu não tiver mais nada para dizer. E até encontra-lo, eu permanecerei aqui, sozinho, com a mesma convicção de antes, porque enquanto houverem sonhos para serem sonhados, lugares para serem descobertos e sorrisos a serem despertados, haverá esperança.
“Que me desculpem os pessimistas de plantão, mas eu não consigo compartilhar dessa falta de esperança no amanhã".
Luan Emilio Faustino 01/07/2011 23:10h
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