quarta-feira, 15 de junho de 2011

DÉJÀ VU

Em seu silêncio rasgante
Refiz os planos de antes
E vi no céu inconstante
O seu pesar retumbante
E nas palavras não ditas
Pude notar entre linhas
Que escapavam verdades
Verdades que confundiam
E num vacilo do tempo
Um Déjà vu fez-se lento
Para notar os detalhes
Da perfeição do momento
Ao fim de tudo eu sabia
Que nada mais existia
Além do certo e improvável
Além do que não se via
E vendo tudo passar
Pude me ver divagar
A sensação que era viva
Que foi sem nunca chegar.

Luan Emilio Faustino - 13/04/09 – 20:17hs

6 comentários: