terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Resistência



A despeito da realidade que não se adequa aos meus sonhos,
Proponho romper a lógica dos sábios com a loucura do amor.
E se este fosse o meu ultimo sonho compartilhado
Eu te diria que esteve presente em meus sonhos.
Não os mais lúcidos,
Porém todos aqueles que eu consigo me lembrar.
Não que eu me orgulhe,
Não que eu não tenha tentado te esquecer,
Mas depois de um tempo a gente percebe contrariado
Que não se trata de uma questão de escolha.
Dizem que o tempo é o melhor dos remédios,
Que cura qualquer ferida...
Mas o que diferencia o remédio do veneno é a dosagem.
E esta falta prolongada de você
Esta me matando aos poucos
Dessa doença invisível chamada amor,
Da qual hoje só você tem a cura
Eu poderia me apoiar em seus defeitos para tentar te esquecer,
Se não tivesse aprendido a amá-los tanto quanto suas qualidades.
A verdade é que você não me da escolhas
E eu, refém dos sentimentos que cresceram para além de mim,
Fui condenado por minhas próprias omissões a te amar cada dia mais.
Não desistirei de ti enquanto uma parte do meu eu estiver ai,
A minha ultima resistência será o amor
E eu não quero nem imaginar o que será de mim quando ela se quebrar,
Mas se por ventura, você estiver por perto quando isso acontecer,
Eu peço: junte os meus pedaços e guarde-os com você.
E tenha a certeza inabalável que inteiro ou estilhaçado,
Eu serei indubitavelmente para sempre teu.

Luan Emilio Faustino 12/09/2010 – 13:59h

4 comentários:

  1. Terrivelmente lindo.
    Bem pesado e cruel pra corações desiludidos, fere de tão real ><
    mas ainda assim, lindo.
    parabéns *-*

    ResponderExcluir
  2. Aqii jaz miinha alma completamente desnuda.
    Isso é realmente um pedaço de miim em palavras.

    ResponderExcluir
  3. estou boquiaberta, muito lindo, eu morri nessa frae: "Da qual hoje só você tem a cura"
    amigo está demais

    ResponderExcluir
  4. Nossa, Nãoo tem palavras usufientes para definir, ou qualificar , Ficou Muito bom . Pronfundo))) Mas incrivelmente Perfeito, Para quem consegue sentir . . .

    ResponderExcluir