Não cabe a mim dizer: esta é a forma certa ou aquela é a forma errada de amar. Errado mesmo é não amar por medo de amar errado. A gente tenta acertar, tenta diminuir as chances de erros, tenta se preservar e acabamos errando por pensar demais no que na verdade deveria ser simplesmente sentido. E sabe qual é a pior parte disso tudo? É que a gente acredita que tem algum tipo de controle sobre o amor, mera ilusão... A gente tenta, tenta, tenta, tenta racionalizar o amor, mas ele sempre encontra uma forma de burlar as nossas armaduras e contrariar a lógica dos que um dia prometeram nunca mais amar. O amor, às vezes, parece aquelas crianças sapecas que a gente repreende após uma dessas molecagens achando que elas entenderam a lição, mas que cinco minutos depois já estão fazendo as mesmíssimas coisas. Só que o tempo do amor é diferente, até porque o amor não tem nenhum tipo de comprometimento com o tempo, ele transita entre o passado, presente e futuro de forma magistral, fazendo por vezes o passado ser presente nos corações daqueles que aprenderam a amar sozinho.
Talvez o amor seja como uma criança mesmo: ingênuo, sincero, teimoso e desastrado. É isso mesmo! D-E-S-A-S-T-R-A-D-O, igual àquelas crianças que aprenderam a andar há pouco tempo e vivem quebrando as coisas e se quebrando também. É que elas precisam de apoio e nem sempre escolhem o apoio certo. Sabe como é, né? Elas não fazem isso por mal, elas estão apenas aprendendo. E talvez o amor seja isso mesmo: um eterno aprendiz. A gente acha que já fez uma longa caminhada, quando na verdade estamos dando os nossos primeiros passos. Porque cada experiência é única e assim deve ser vivida. O amor é esta criança fantasiada de sentimento que mesmo sem ter a menor noção de certo ou errado vai crescendo dentro da gente sem que a gente possa o conter.
"O que difere o amor das crianças, é que nós podemos educar as crianças. O amor é indomável".
"O que difere o amor das crianças, é que nós podemos educar as crianças. O amor é indomável".
Luan Emilio Faustino – 06/03/2011 - 23:53h
Adorei a ideia de comparar o amor com uma criança, singelo e genial *o*
ResponderExcluirUm texto para fazer nós pensarmos que por mais que sejamos experiente nesse assunto ainda temos muito que aprender !
Parabéns como sempre ! *-*
O problema é que não conseguimos educar o amor como educa-se uma criança, depois que ele cresce em nós, nos machuca, maltrata e foge nos fazendo procurar por ele o resto de nossas vidas.
ResponderExcluirAchei fantástica essa percepção... Sempre achei que pudesse lidar com sentimentos como amor, paixão como se tivessem o mesmo nivel racional que eu. E por várias vezes me decepcionei comigo mesmo por não saber entendê-los ou controlá-los. Essa síndrome de Peter Pan do qual o amor sofre é válida, pq talvez se ele não fosse esse tal eterno aprendiz, essa criança sapeca e ingênua, não seria tão gostoso sentir o amor.
ResponderExcluir"O amor é esta criança fantasiada de sentimento que mesmo sem ter a menor noção de certo ou errado vai crescendo dentro da gente sem que a gente possa o conter."
ResponderExcluirSentimento esse, ingênuo porem devastador, que de uma hora pra outra te pega de surpresa e não te larga mais.
http://migre.me/3UUO
É incrível, quando acho que seu melhor texto ou poema foi criado, vc escreve outro e se supera, escrevendo coisas ainda mais lindas.
ResponderExcluirE o mais legal é que a gente acaba até se identificando com seus textos .. vc realmente tem talento pra isso. *_*
Amor, amor, amor...o sentimento mais complexo e indefinido, o despertar dele é tão imprevisível , um sentimento que edifica e transforma, resgata a infância em sua essência, a pureza das crianças, a insistência delas, tão mágico que as vezes parece uma ilusão mesmo, quando amamos seja quem for é como esquecer dos problemas, é como viver em um universo onde existem somente "Eu e Você, ou Vocês", sou uma criança, que enquanto via meus pais brigarem ou algo de errado em casa acontecendo não distinguia o fato e continuava lá fazendo meus desenhos e os colorindo, sem me preocupar, afinal era apenas uma criança, encantada com as fantasias que a infância proporciona e as retratando de forma unica, vendo a situação e o mundo ao meu redor sem maldade, singela criança, tu és pura e inexperiente, terminava seu desenho cheio de corações, flores, um colorido de emoções e corria entregar para mamãe e o papai, naquele momento, em plena briga, chegava você menininho, com um sorriso iluminado, os olhinhos meigos e dedicava aquilo que pra você era uma obra de arte, contagiada de amor, capaz de quebrar qualquer clima, render até os corações mais congelados...essa é a sua pureza minha criança.
ResponderExcluirEis o atentado, dotado da teimosia, "Não coloque a mão nisso esta quente, queimou né...ta chorando, dói né, então, não pode, como contrarias as ordens dos mais velhos e experientes, nos ouça menino! Cuidado com o vasooooo....é só caco que se espalha pela sala, a cada caco recolhido é um sermão, fico parado sem entender o que acontece, mas com o passar do tempo vou aprendendo o que pode e o que não pode, as sensações, o quente e o frio,o que é sensível e pode se quebrar dependendo do manuseio...essas coisas básicas que a vivência familiar nos ensina, mas voltei ao passado de uma forma tão linda, ao som de Enya em uma canção chamada "Angels", inspiradora.
Acho que me esqueci de descobrir como lidar com o amor, essa lição eu não tive, nem a vida consegue me ensinar, serei um eterno aprendiz na arte de amar, eu sinto ele mas não consigo entende-lo, mas persisto em persegui-lo até quando cair na real que ele é jamais será entendido.
Eu achei incrível essa sua percepção, me deu uma visão totalmente diferente sobre o conceito de amar.
ResponderExcluirAté porque, isso me fez lembrar de que, ainda tem muitas pessoas que confundem amar e se apaixonar. Acredito que, até possa rolar uma certa harmonia entre elas,e que na maioria das vezes pode dar certo, porém, devemos analisar os fatos sobre o APAIXONAR, pois é outro sentimento, que tem como fundamento nos deixar confuso em relação ao AMAR.
Considerar o amor como uma criança, foi um conceito muito criativo, pois tem muito a ver com os feitos que ele possui.
Parabéns mais uma vez por seu belissímo texto ! :)
è,nao existe a forma certa ou errada de amar,mas existe as belas dificuldades dentro do amor,como vc disse,somos crianças aprendendo os primeiro passos.todo dia é um novo começo,e a cada novo começo um tombo,mas nao para prejudicar e sim para ensinar e lembrar que nao era dessa forma e sim da outra.Mas o que fazer quando o amor e a vontade fala mais alto??
ResponderExcluir"..o amor não tem nenhum tipo de comprometimento com o tempo..." Essa frase fala por si só para mim :s
ResponderExcluirFantastico,como sempre,vc deu a melhor descrição de amor que eu já vi até hoje,sim o amor é como uma criança,a diferença é que as crianças crescem e amarurecem,já o amor permanece ingenuo e sonhador em cada novo amar.
ResponderExcluircomparações super transadas que nos deixa maravilhados com tanta criatividade e genialidade ! simplesmente fantástico e excitante.
ResponderExcluirnooossa eu nem sei o que dizer a respeito *-* mas mesmo assim não deixo de dizer que ficou absolutamente perfeito *-*
ResponderExcluirparabéns u.u
perfeito .... assim como os outros !
ResponderExcluirO amor é mesmo uma criianças desastrada.. =/
ResponderExcluir~ Adoreii as palavras e comparações.
adorei muito,tudo que escreveu é verdade
ResponderExcluirvocê tem o "dom" haha
A cada texto, a cada Poema, eu me surpriendo mais e mais, sério, o jeito como você compara as coisas, é incrivel! "O amor, às vezes, parece aquelas crianças sapecas que a gente repreende após uma dessas molecagens achando que elas entenderam a lição, mas que cinco minutos depois já estão fazendo as mesmíssimas coisas."
ResponderExcluirEu nunca tinha pensado nisso, mais se a gente parar pra refletir, é tudo verdade, e como o Bruno disse: "você tem o dom" e isso é outra verdade. ;*
Mais um texto que vc surpreende! eu concordo com quase tudo que vc escreveu nesse, só acho que o coração, depois de algum tempo, passa a ser mais cauteloso, tem medo de abaixar a guarda depois de algumas decepções. As vezes a vontade é de nunca mais sentir o amor, mas como vc bem escreveu, não é possivel. Ainda bem né?!
ResponderExcluirAo meu ver o que passa a ser mais cauteloso são os nossos atos que sofrem influencia da razão. É a razão que assimila os sofrimentos passados e tenta diminuir os riscos que o mesmo aconteça.
ResponderExcluirO coração é outra coisa bemmmmmmmm diferente.
nossa amigo, curti esse texto, o amor é bem desastrado mesmo, e sempre está alerta pra nos pegar. HISUAODHOIAUS.
ResponderExcluireu amo o jeito que você expressa os sentimentos.
Muito Lindo.
Ai, o amor... Palco de tantas inspirações... Quanto mais se fala dele, mais se tem a falar, mais ele nos surpreende...
ResponderExcluirAdorei seu texto!!!! Falando de uma forma tão meiga sobre o quanto o amor nos faz de bobos... Sim, pois criança adora fazer isso com a gente, o amor não seria diferente...
Talvez seja isso que nos cative tanto nele... O fato de ser moleque, sem medo... Por mais que tire uma com a nossa cara, está sempre lá, fazendo suas molecagens, nos fazendo lembram que ele está ali, e quem um dia, quem sabe, ele cresce...
"A gente tenta, tenta, tenta, tenta racionalizar o amor, mas ele sempre encontra uma forma de burlar as nossas armaduras e contrariar a lógica dos que um dia prometeram nunca mais amar."
E eu adorei o final, achei que ficou perfeito!!!!
Parabéns!!!
Bjs
Laly
Enfim,
ResponderExcluir"O que difere o amor das crianças, é que nós podemos educar as crianças. O amor é indomável".
lindo poema *-*
emfim meus oprinebwd GEAJKBX FDASDFUKHFABCAFADHJAGHDAKJFBDFKBGHCSGVJSKXCVYDFHCGYSFHSCGHKXZBVKHXCFGCDFBSDUFTGDKFGKSDFHJKFDFGKDHFBSGJXHFGSHFSBHSFGHD
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