quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Achados e Perdidos

 
Entre achados e perdidos
Nas lembranças que não tardam
Segue simples esse outono
Onde as folhas se escapam

No infinito que se acaba
Há motivos pra risadas
Uma pausa necessária
Pra seguir a velha estrada

Que se mostra imponente
Como se desafiasse
O caminho mais difícil.
Mesmo em face do desastre.

Nessas vias de mão dupla
Nas estradas que me seguem
Manterei minha conduta
A despeito dos que fervem

Entre achados e perdidos
Entre os mortos e os vivos
Sou herdeiro de um sonho
De um Eu que ainda insisto

Logo a frente uma miragem
Que distrai o sofrimento
Com promessas de um futuro
Que desfazem este silêncio

Que desfazem quase tudo!
E desfeito agora estou...
Como peças de um “lego”
Que a criança não juntou

Entre achados e perdidos
Sigo sempre a me encontrar
Nessa busca que se entende
Aos que ousam me achar.

Luan Emilio Faustino – 11/03/09 - 03:27hs

3 comentários:

  1. 1º COMENTÁRIO!! uhuuu kk''

    lembrei de uma pessoa quando lio ele =/
    Muito lindo

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  2. O que procuramos?=/
    sempre estamos a procura de alguma coisa, tentando nos achar, entre duvidas e incertezas em nossas vidas, estamos entre ACHADOS & PERDIDOS!
    Será que no final encontraremos o que procuramos???=/

    Ótimo poema amigo, abraços!!=)

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  3. esse poema foi escrito pouco depois da gente se conhecer, mas é engraçado, eu lembro dele, nao sei se me mostrou, ou se eu fui ver na comunidade, eu apenas lembro dele ... :s rs

    esse poema retrata bem como somos, como estamos. SEMPRE em busca de algo, ou até mesmo, de alguém ...
    as vezes buscamos tanto algo, que quando finalmente encontramos, nao conseguimos dar o valor que isso mereceria, a busca foi mais importante, e jogamos de lado, vai pra sessão de 'perdidos'

    "Entre os mortos e os vivos
    Sou herdeiro de um sonho
    De um Eu que ainda insisto"

    mais um poema LINDO Luan, como sempre ...
    parabens

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