domingo, 26 de setembro de 2010

Tarde Amarelada



Procuro a mim mesmo nos lugares desconhecidos
Nos becos e nas ruas sem saída.
Parece arriscado, eu sei...
Mas temo ainda mais os caminhos já trilhados
Ainda que os buracos não sejam avistados,
Ainda que as placas denotem um tom de contramão,
Eu sigo rumo ao novo...
Com a certeza de que bem ou mal,
Eu encontre um lugar que eu possa chamar de Meu.
Então eu fujo... Finjo...
E por vezes minto como um principiante,
Como em um jogo de xadrez solitário
Onde sempre perco para mim mesmo.
Por de trás de cada tentativa frustrada
Existe uma força que me sustenta,
Dou a ela o nome de: O Amanhã.
É a ele que dedicarei meus próximos versos
Pois é nele, e só nele que residem meus sonhos.
Não se trata de prorrogar a felicidade,
Trata-se de não viver mentiras no hoje.
Pois nada me soa mais degradante
Do que ceder a carência dos mal amados.
Serei forte o bastante para a chegada de algo maior,
Algo que me faça crer novamente
Que a vida pode sim ser tão simples
Quanto uma singela tarde amarelada.

Luan Emilio Faustino 20/04/09

5 comentários:

  1. ameiiiiiiii lindohhh chorei aqui "Como em um jogo de xadrez solitário
    Onde sempre perco para mim mesmo" tem pessoa que escreve tão profundamente assim ? eu não conheço .Parabénsss

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  2. Lindo o Poema...
    É bom saber que sempre haverá o amanhã, para que possamos nos refletir, mudar e fazer planos, e que a vida pode ser tão simples como uma tarde amarelada.

    Parabéns Luan pelo poema, ficou lindo!!!8)

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  3. Uau! Seu poema é realmente lindo! Uau! Me desautomatizou totalmente, me paralisou, paralisou o meu momento, era só eu e o seu texto, enquanto o lia. Também me encontrei nele. É uma obra de arte que eu compraria... ^^

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  4. esse poema é muuuito lindo, gostei pra caramba,
    voçê vai ser lembrado por muitos pelo seus poemas conserteza...

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  5. lindooooooooo
    gente amei muito
    tem tudo a ver comigo esse :)

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