Das imagens altamente definidas,
Dos Ipodes que hoje guardam sua vida,
Segue o mundo se perdendo nas esquinas,
Do progresso e da tecnologia.
As pessoas já não param pra escutar,
Não há tempo e o ouvido hoje é lugar
Desses fones que ocupam nossa mente,
Distraindo sem nunca acrescentar.
Nesses tempos onde tudo é indefinido,
Onde a arte pode ser um borrão lindo,
Somos parte de um quadro em movimento,
Que ao vê-lo não nos reconheceríamos.
Dos Orkuts que se criam a toneladas,
Somos fotos meramente ilustradas,
Que retratam a verdade do que somos,
Quando somos a mentira encarnada.
Mas nem tudo nesse mundo é só lamento,
Restam ainda os pequenos fragmentos,
Que unidos nos revelam as verdades,
Que se encontram na beleza dos momentos.
Somos hoje um arquivo de palavras,
Das lembranças virtuais eternizadas,
Que uniram as pessoas de tal forma,
As fazendo se sentirem separadas.
Numa era onde a regra é não ter regra,
Numa terra onde o bem já não prospera,
Somos frutos de uma arvore que se seca,
A espera de uma eterna primavera.
Luan Emilio Faustino 07/02/09 - 16:52
Dos Ipodes que hoje guardam sua vida,
Segue o mundo se perdendo nas esquinas,
Do progresso e da tecnologia.
As pessoas já não param pra escutar,
Não há tempo e o ouvido hoje é lugar
Desses fones que ocupam nossa mente,
Distraindo sem nunca acrescentar.
Nesses tempos onde tudo é indefinido,
Onde a arte pode ser um borrão lindo,
Somos parte de um quadro em movimento,
Que ao vê-lo não nos reconheceríamos.
Dos Orkuts que se criam a toneladas,
Somos fotos meramente ilustradas,
Que retratam a verdade do que somos,
Quando somos a mentira encarnada.
Mas nem tudo nesse mundo é só lamento,
Restam ainda os pequenos fragmentos,
Que unidos nos revelam as verdades,
Que se encontram na beleza dos momentos.
Somos hoje um arquivo de palavras,
Das lembranças virtuais eternizadas,
Que uniram as pessoas de tal forma,
As fazendo se sentirem separadas.
Numa era onde a regra é não ter regra,
Numa terra onde o bem já não prospera,
Somos frutos de uma arvore que se seca,
A espera de uma eterna primavera.
Luan Emilio Faustino 07/02/09 - 16:52
PERFECT **
ResponderExcluirMAIS UMA VEZ VOCE POSTOU ALGO MARAVILHOSO DE SUA AUTORIA..COMO SEMPRE CHEIO DE VERDADES ... ADOREII !!!
Muito bom Luh..
ResponderExcluirTransmitindo verdadeira realidade
com as palavras certas ..
"Que retratam a verdade do que somos,
Quando somos a mentira encarnada."
Adoreii demais :*
Posso falar uma coisa ? esse poema me tocou, hoje de uma forma estranha ! rs
ResponderExcluirtudo o que escreveu é tão verdade, é uma critica sobre a sociedade que vivemos hoje ...
"Somos hoje um arquivo de palavras,
Das lembranças virtuais eternizadas,
Que uniram as pessoas de tal forma,
As fazendo se sentirem separadas."
incrivel,como tudo o que voce faz.
voce me enche de orgulho a cada dia, voce sabe o quanto te admiro, o quanto torço por voce, e como sou sua FÃ INCONDICIONAL !!
Te amo
Sempre o fato certo de que a realidade é vista como verdade
ResponderExcluiradorei *-*
Dessa vez eu reparei na data LU, e mesmo sendo antigo esse sim é a sua cara.
ResponderExcluir"[...]Somos frutos de uma arvore que se seca,
A espera de uma eterna primavera."
Estamos mesmo Lu, a espera de uma eterna primavera.. tão prometida.. "O fim esta próximo" eu espero que o 'fim' seja o recomeço que tanto espero... [brisando Lu, liga não]..Enfim eu amei muito sua poesia, me fez refletir e me inpirou também.
Abraço ^^
I-N-C-R-Í-V-E-L!! quer mais?
ResponderExcluirP-E-R-F-E-I-T-O
se tu num lanssar logo um livro so eu que vo te dar um cacete kkk sem comentário ;/